MÃE
Há dias assim. Nada acontece. Outros não. Tudo acontece. Por acaso? Talvez não. Se estou desde à uns tempos para escrever algo sobre elas, sobre nós, não é por acaso. Tenho tido a oportunidade de observar como somos, como agimos. Pensamos nas igualdades, nas diferenças, nos momentos maus e nos bons. No outro dia, foi o nosso. Beijinhos, abraços, prendinhas, telefonemas, mensagens, presença! Pensei em todos os que não as têm. Pensei naqueles que as perderam, que as não tiveram para amar e para sentir. Chocada! Foi como fiquei. Tenho uma amiga de coração, uma irmã de faculdade. Ela tem-na. Em setembro, também o foi, mas agora, está vazia. É com ela no pensamento que ando desde o dia 3. Admiro a sua preserverança. Durante cinco meses e meio ela teve-o consigo. O tempo e o destino o levaram. Não se deixa de ser nunca! Ela é, será sempre, a mãe coragem do Ricardo. Pensamos em quem não tem mãe, e aquelas mães que já não os têm consigo, que